terça-feira, 5 de maio de 2009
Superstição entre os grandes mestres, por Roberto Telles de Souza
Posted on 08:43 by Mourão, Elcio Conte Lofredo
Repasso a matéria na página do clube de xadrez.
Peter Leko: - Eu não tenho quaisquer segredos ou rituais. Talvez todos gostariam que eu fizesse alguma coisa. O meu principal ritual é verificar a análise das variantes das aberturas antes do jogo.
Boris Gelfand: - Eu não tenho rituais, mas antes do jogo eu escuto uma música para me preparar para a partida. Como regra geral, a música é bastante variada, dependendo do humor.
Levon Aronian: - Eu também tenho um rito musical. Como regra, prefiro jazz.
Peter Svidler: - Tenho rituais e tenho uma boa resposta para esta pergunta: eu não vou te contar. Quando eu era bem jovem, a música me ajudava a me preparar para um bom jogo. Recentemente, voltei a essa prática, mas isso não influencia o meu jogo. Às vezes, depende muito da forma que você passou o dia.
Vassily Ivanchuk: - Isso não pode ser chamado de superstição, você só precisa estar muito bem, e a música ou um passeio ao ar livre ajudam-no a atingir esse estado.
Etienne Bacrot: - Eu sou muito supersticioso. Um dos sinais é que eu não me barbeio, quando tudo está indo bem. É um dos detalhes. E isso funciona enquanto a luta continua.
Evgeny Alekseev: - Às vezes eu tento anotar as partidas com uma mesma “caneta da sorte” em torneios. Então, se você tem uma caneta e já teve sucesso com ela, você deve continuar a usá-la, não mude. Tudo vai bem aqui, por hora, desde que eu não altere a caneta.
Vladimir Akopian: - Jogadores de xadrez são propensos a superstições. Muitos deles se preocupam com as roupas. Se perdem, ficam longe dessas roupas. Se o jogo foi bem sucedido, vão jogar o torneio com a mesma roupa. Alguns se preocupam com a caneta. Se o torneio é bem sucedido com uma caneta com que se anota, então não se altera a caneta. Eu também me preocupo com roupas e canetas. Eu não fui bem sucedido neste torneio, no início, e, por isso, pus de lado o terno. Livrei-me dele. Agora mesmo estou jogando com outras roupas. E isso está funcionando até este momento.
Pavel Eljanov: - Muitas pessoas têm as suas superstições. Jogadores de xadrez, muitas vezes, se preocupam com uma “caneta da sorte”. Quanto a mim, não tenho quaisquer crenças ou superstições. Eu não penso em nada disso, mas apenas em disciplina e métodos de preparação.
Alexander Grischuk: - Eu não me barbeio no dia anterior ou posterior aos jogos. Eu sempre espero pelo dia da folga.
Gata Kamsky: - A questão da crendice ou da superstição no xadrez é tão complexa quanto em outros esportes. Por exemplo: eu não coloquei a minha gravata hoje. A caneta também é de grande importância. Uma outra crendice é que não se deve mudar de mesa e também deve se manter a rotina e repetir tudo minuciosamente.
(Tradução livre de Roberto Telles de Souza)
Matéria original: Top grandmasters speaking about superstitions (FIDE site, Sunday, 26 April 2009 20:34)
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