Questão de temperamento?
Como eu já havia dito, peguei uma turma de 12 alunos com idades entre 12 e 14 anos. Haviam meninos e meninas e os temperamentos eram os mais variados.
Àquela altura do ano, todos já sabiam jogar e dar os mates elementares. Naquela fase ainda inscipiente de xadrez, seria muito otimismo encontrar um "estilo" de jogo para cada um. De fato, as partidas eram decididas pelos erros inevitáveis que aconteciam muito antes que qualquer plano ou estratégia pudesse ser esboçado.
Seguir a cartilha básica do desenvolvimento de abertura já era uma grande conquista e todos evoluiam mais ou menos no mesmo ritmo.
Nas reuniões com os professores, onde eles me passavam a evolução dos alunos em sala de aula, percebi que a impressão deles sobre o comportamento e o temperamento dos alunos nem sempre coincidia com a minha.
"O aluno Chiquinho era muito tímido! Agora ele não tem medo de perguntar quando tem dúvida. Melhorou muito!", disse o professor. Ora, pensava eu, ele nunca foi tímido! Desde a primeira aula de xadrez ele se mostrou muito interessado.
Se o comportamento de cada aluno pode variar dependendo do ambiente onde está, como determinar o verdadeiro temperamento de cada um?
Lembrei, então, de um problema de xadrez que, apesar de ser muito simples para jogadores experientes, seria um desafio para meus alunos. Mesmo assim, eu sabia que eles tinham condições de resolve-lo.
Eu queria matar uma curiosidade: Não me importava o tempo que levassem para encontrar a solução. O que eu queria saber, mesmo, era qual solução cada um encontraria...
Não se pergunte qual delas combina mais com você... Apenas descubra qual delas lhe ocorrerá primeiro!
Àquela altura do ano, todos já sabiam jogar e dar os mates elementares. Naquela fase ainda inscipiente de xadrez, seria muito otimismo encontrar um "estilo" de jogo para cada um. De fato, as partidas eram decididas pelos erros inevitáveis que aconteciam muito antes que qualquer plano ou estratégia pudesse ser esboçado.
Seguir a cartilha básica do desenvolvimento de abertura já era uma grande conquista e todos evoluiam mais ou menos no mesmo ritmo.
Nas reuniões com os professores, onde eles me passavam a evolução dos alunos em sala de aula, percebi que a impressão deles sobre o comportamento e o temperamento dos alunos nem sempre coincidia com a minha.
"O aluno Chiquinho era muito tímido! Agora ele não tem medo de perguntar quando tem dúvida. Melhorou muito!", disse o professor. Ora, pensava eu, ele nunca foi tímido! Desde a primeira aula de xadrez ele se mostrou muito interessado.
Se o comportamento de cada aluno pode variar dependendo do ambiente onde está, como determinar o verdadeiro temperamento de cada um?
Lembrei, então, de um problema de xadrez que, apesar de ser muito simples para jogadores experientes, seria um desafio para meus alunos. Mesmo assim, eu sabia que eles tinham condições de resolve-lo.
Eu queria matar uma curiosidade: Não me importava o tempo que levassem para encontrar a solução. O que eu queria saber, mesmo, era qual solução cada um encontraria...
Não se pergunte qual delas combina mais com você... Apenas descubra qual delas lhe ocorrerá primeiro!
Brancas jogam e dão mate em 2 lances
Leo Mano
www.oproblemista.com.br