segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Estadual Interclubes 2007: 1 ano de uma grande conquista (parte III)
Posted on 09:35 by Mourão, Elcio Conte Lofredo
Chegamos ao salão no sábado um pouco mais tarde, já que era dia de apenas uma rodada e com isso ela foi posta para depois do almoço, e após algum debate no MSN ainda sem saber exatamente qual seria nosso exato papel nesse Interclube. Também tínhamos na cabeça a Taça Eficiência (ranking do melhor clube da FEXERJ no ano) que disputávamos ponto a ponto com o Núcleo de Xadrez de Niterói (NXN).
Para alegria geral da nação, o Einhorn não se atrasou, e quando chegamos o emparceiramento já estava disponível, o que fez com que não se formasse uma bagunça, com cada um vendo o emparceiramento à medida que chegava.
Para nós, a equipe A enfrentava o IBC, uma equipe que poderia ser perigosa, mas longe de ser uma equipe de ponta. A equipe B tinha o que chamamos na hora de “o confronto”, justamente contra a equipe 1 do NXN numa luta direta pela Taça Eficiência. A C1 enfrentava o CXV com a obrigação da vitória, enquanto nós da C2 enfrentávamos a Hebraica-Rio.
Essa foi uma rodada para recuperar o ânimo após a tenebrosa 2ª rodada. Na ‘A’ ganhamos por 3,5 x 0,5. A Classe B, com Rômulo mais uma vez vindo no sacrifício, de novo ganhou no limite por 2,5 x 1,5, sendo Daniel o grande jogador da rodada, chamando para si a responsabilidade ao dar sinal verde para Pietro aceitar um oferecimento de empate em uma posição incômoda, trazendo para si a responsabilidade da vitória em uma posição melhor, mas ainda um pouco confusa. A C1 vingou a equipe B e aplicou 3,5 x 0,5 contra Vassouras e nós ganhamos da Hebraica pelo mesmo placar com direito a uma Flávia irreconhecível.
Alias, essa história merece um parágrafo à parte. Reza a lenda que o Delchior Gaia, justamente quem enfrentou Flávia no tabuleiro 3, algum tempo antes falou algumas frases nada politicamente corretas para a Flávia, tal como: “Você é muito ruim” e “Mulher não sabe jogar xadrez”. Como resultado, vimos uma Flávia irada, indo para cima no tabuleiro, atacando com tudo o que tinha direito; totalmente diferente da Flávia passiva e defensiva que sempre vemos. O resultado foi uma vitória belíssima dela.
Até hoje não consegui confirmar com alguma ponta de certeza a veracidade da existência da fala do Delchior, mas foi a partida mais bonita que já vi a Flávia jogar.
Em compensação não posso falar o mesmo de mim na minha única partida na competição. Esse match tinha tudo para ser um 4 x 0 e não o foi por culpa minha. Após ganhar um cavalo em ótima combinação, errei muito feio e fui forçado a aceitar um empate em posição muito inferior, aliás, claramente perdido.
Essa 3ª rodada foi decisiva para definir a posição do Clube no domingo. Íamos para lutar pelo título geral, apesar de não estarmos lutando diretamente pelo 1° lugar em nenhuma classe, a melhor chance era um improvável tropeço do Grande Roque na A. Entretanto, nenhum clube tinha uma posição tão favorável no conjunto das 3 classes como nós.
Por Rafael Rafic
Para alegria geral da nação, o Einhorn não se atrasou, e quando chegamos o emparceiramento já estava disponível, o que fez com que não se formasse uma bagunça, com cada um vendo o emparceiramento à medida que chegava.
Para nós, a equipe A enfrentava o IBC, uma equipe que poderia ser perigosa, mas longe de ser uma equipe de ponta. A equipe B tinha o que chamamos na hora de “o confronto”, justamente contra a equipe 1 do NXN numa luta direta pela Taça Eficiência. A C1 enfrentava o CXV com a obrigação da vitória, enquanto nós da C2 enfrentávamos a Hebraica-Rio.
Essa foi uma rodada para recuperar o ânimo após a tenebrosa 2ª rodada. Na ‘A’ ganhamos por 3,5 x 0,5. A Classe B, com Rômulo mais uma vez vindo no sacrifício, de novo ganhou no limite por 2,5 x 1,5, sendo Daniel o grande jogador da rodada, chamando para si a responsabilidade ao dar sinal verde para Pietro aceitar um oferecimento de empate em uma posição incômoda, trazendo para si a responsabilidade da vitória em uma posição melhor, mas ainda um pouco confusa. A C1 vingou a equipe B e aplicou 3,5 x 0,5 contra Vassouras e nós ganhamos da Hebraica pelo mesmo placar com direito a uma Flávia irreconhecível.
Alias, essa história merece um parágrafo à parte. Reza a lenda que o Delchior Gaia, justamente quem enfrentou Flávia no tabuleiro 3, algum tempo antes falou algumas frases nada politicamente corretas para a Flávia, tal como: “Você é muito ruim” e “Mulher não sabe jogar xadrez”. Como resultado, vimos uma Flávia irada, indo para cima no tabuleiro, atacando com tudo o que tinha direito; totalmente diferente da Flávia passiva e defensiva que sempre vemos. O resultado foi uma vitória belíssima dela.
Até hoje não consegui confirmar com alguma ponta de certeza a veracidade da existência da fala do Delchior, mas foi a partida mais bonita que já vi a Flávia jogar.
Em compensação não posso falar o mesmo de mim na minha única partida na competição. Esse match tinha tudo para ser um 4 x 0 e não o foi por culpa minha. Após ganhar um cavalo em ótima combinação, errei muito feio e fui forçado a aceitar um empate em posição muito inferior, aliás, claramente perdido.
Essa 3ª rodada foi decisiva para definir a posição do Clube no domingo. Íamos para lutar pelo título geral, apesar de não estarmos lutando diretamente pelo 1° lugar em nenhuma classe, a melhor chance era um improvável tropeço do Grande Roque na A. Entretanto, nenhum clube tinha uma posição tão favorável no conjunto das 3 classes como nós.
Por Rafael Rafic
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1 Response to "Estadual Interclubes 2007: 1 ano de uma grande conquista (parte III)"
Excelente a série...
Rafael...apenas a observaçâo de que eu podia até me atrasar..Não era o árbitro e joguei contra vcs no A (um partidão com o Silvio). Colaborei no que podia, pq era preciso (enquanto muitos preferem malhar,pq é mais fácil). Essa do delk eu não sabia...rsrs
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